Busca por palavras

sábado, 12 de setembro de 2009

Qual o verdadeiro sentido de Cantares de Salomão?


A Paz do Senhor Jesus a todos vocês! Após um bom tempo sem postar, trago mais uma resposta para o quadro Você Pergunta, A Bíblia Responde. O irmão Kelson fez esta pergunta através do Orkut.

Não é fácil responder esta pergunta porque ela vem quase sempre de uma grande confusão na mente de quem pergunta provocada por opiniões divergentes de líderes muitas vezes respeitados e influentes. Quero deixar bem claro que não é errado haver divergência de opiniões de líderes evangélicos sobre temas secundários, isso muitas vezes é sadio, afinal, nós temos liberdade para pensar e dar nossa opinião; isto foi conquistado pela reforma e não nos pode ser tirado.

Historicamente o livro em apreço sempre foi interpretado de uma forma espiritual e elegórica. Os comentaristas geralmente falam deste livro como sendo a revelação do amor de Deus para com Israel e consequentemente do amor de Jesus pela Igreja. Muitos versículos são usados para defender esta interpretação: (Ez 16; Ef 5.25; Ap 22.17) entre outros ¹. Na verdade, não podemos desprezar a verdade de que o amor de Cristo pela igreja foi simbolizado pelo amor que o marido deve ter por sua esposa (Ef 5.25), de que da mesma forma o amor de Jeová por Israel foi simbolizado (Ez 16), e de que nós somos a noiva de Cristo (Ap 22.17). Porém no Novo Testamento não há qualquer referência ao livro de Cantares para justificar esta interpretação, apesar de entender que ela é válida desde que o propósito principal do livro não seja desprezado.

O propósito do livro de Cantares de Salomão:

Segundo Donald Stamps, comentarista da Bíblia de estudo Pentecostal, o tema do livro de Cantares é o amor conjugal. Ele foi escrito aproximadamente em 960 a.C. por Salomão. O título pode ser traduzido literalmente por “Cântico dos Cânticos” que significa o Maior Cântico. Esse livro faz parte dos livros considerados “Escritos Sagrados” dos judeus e era lido sempre na festa da Páscoa. Abaixo segue parte do comentário de Donald Stamps:

“Este livro foi inspirado pelo Espírito Santo e inserido nas Escrituras para ressaltar a origem divina da alegria e dignidade do amor humano no casamento. O livro de Gênesis revela que a sexualidade humana e o casamento já existiam antes da queda de Adão e Eva no pecado (Gn 2.18-25). Embora o pecado tenha maculado essa área importante da experiência humana, Deus quer que saibamos que a dita área da vida pode ser pura, sadia e nobre [...] ².”

O Pastor Elinaldo Renovato também afirma:

A ordem de crescer e multiplicar não foi dada a solteiros, mas a casados. Gn 1.27,28. - Deus não quis que o homem vivesse só. Gn 2.18,24; Sl 68.6;113.9. - Deus exorta o homem a desfrutar o sexo com a esposa e não com a namorada ou a noiva; Em Cantares de Salomão, tem-se a exaltação do amor conjugal e não entre solteiros. Ct 4.1-12; Ef 5.22-25. ³

O que podemos ver atualmente é o desprezo por este livro em sua mensagem central que é ressaltar sobre a atividade sexual em sua forma lícita de prática. Logo, este livro pode ser utilizado para falar mais abertamente sobre o que é lícito ou não em relação ao sexo, pois suas revelações nesta área são muitas, apesar da difícil assimilação por causa dos símbolos utilizados no livro. Por exemplo, o “jardim fechado” citado no cap. 4 e v. 12 é visto como uma referência à virgindade da noiva, podendo ser usada para defender a pureza sexual de nossos jovens antes do casamento. São muitas as contribuições deste livro para a igreja e o apelo é para que olhemos para ele com mais cuidado e para que aproveitemos tudo o que nos pode oferecer, afinal, “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça,” (2 Tm 3.16).

Referências:

[1] Manoel Antônio de Andrade Barbosa. Cântico Dos Cânticos (comentário Geral). Acessado em 10 de setembro de 2009. Endereço em: <http://www.netsaber.com.br/resumos/ver_resumo_c_688.html>.

[2] Donald C. Stamps. Bíblia de Estudo Pentecostal. Introdução ao livro de Cantares de Salomão.

[3] Pr. Elinaldo Renovato de Lima. A Importância da Sexualidade no Casamento. Acessado em 10 de setembro de 2009. Endereço em: < http://www.iadgpuava.com.br/estudos/familia/1.htm>.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Voltemos à simplicidade do Evangelho


“Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, E não subiram ao coração do homem, São as que Deus preparou para os que o amam.” (1 Co 2.9)

É comum ouvirmos muitos usarem o versículo citado acima para afirmarem que Deus sempre tem algo inesperado para realizar em nossas vidas e é bem verdade que o Senhor nos faz muitas surpresas em nossa caminhada. Já pensou se tudo o que nos acontece fosse previamente conhecido por nós? Acredito que o mundo não teria tanta graça, no sentido comum da palavra. Ainda bem que a onisciência é um atributo unicamente divino! Bem, voltando ao assunto, usam-se essas palavras de Paulo, inspiradas pelo Espírito, para defender a autenticidade de todo tipo de acontecimento inexplicável e/ou sobrenatural geralmente ligado aos modismos neo-pentecostais. Dente cariado que ganha obturação de ouro, dinheiro que aparece na conta corrente sem mais nem menos, unção do riso, da galinha, da lagartixa, do leão, do carrinho de mão, etc. Eu poderia escrever dezenas de textos para arrolar todas as “maravilhas” que têm acontecido no meio evangélico brasileiro. Até parece que todo dia aparece uma nova unção que contagia a multidão dos loucos por uma nova experiência sobrenatural. Vem então a seguinte pergunta: será que 1 Coríntios 2.9 serve como respaldo para o que temos observado nos cultos que hoje chama ignorantemente de pentecostais? Tenho certeza que não e quero externar aqui não a minha opinião, mas o que a Bíblia diz sobre o assunto.

Jesus é o nosso maior exemplo:

Em João 13.15 está escrito: “Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também.”. Isso nos mostra que o que Cristo fez é o que nós devemos fazer e se você acha isso difícil que dirá fazer milagres maiores que os de Jesus como ensinam alguns fazendo uma eisegese de João 14.12. Na verdade Jesus disse que os milagres que ele fez nós os faríamos maiores não em glória, mas em quantidade abrangência, pois o seu ministério foi de apenas três anos enquanto que a Igreja atua há mais ou menos dois mil anos [1]. Isso nos fica obvio quando descobrimos que os milagres que nós fazemos são concretizados por causo da autoridade do nome de Jesus e não por nossos próprios méritos (At 3.12,13). Fica claro então que os sinais que nos seguem são os mesmos sinais ele fez e que prometeu para nós. As línguas, por exemplo, não foram evidenciadas no ministério de Jesus, mas ele nos prometeu essa dádiva, esse dom, logo é bíblico o falar em outras línguas desde que usemo-lo como a Bíblia nos diz que devemos usá-lo (Ver At 2 e 1 Co 12-14). Diante das Palavras do Mestre, como podemos nós enveredarmos por este caminho tão nebuloso que é o misticismo que destrói a simplicidade do Evangelho? Busquemos o poder de Deus e não aceitemos que se ofereça fogo estranho no altar do Senhor (Lv 10. 1-3)!

Qual o real sentido do texto?

Se atentarmos para o contexto veremos que Paulo, ou Saulo, falava no referido texto sobre a simplicidade do Evangelho pregado por ele e conclamava os coríntios a proclamar o evangelho não apoiados em sabedoria humana, mas na sabedoria do Senhor. Na verdade os coríntios estavam buscando erudição (o que é bom), mas apoiavam-se nela somente (o que é perigosíssimo). Eram provavelmente os seguidores do partido de Apolo “homem eloquente e poderoso nas Escrituras.” (At 18.24b). Apolo nunca incentivou esse partidarismo em Corinto, mas estes afundaram-se em vangloriar-se na sabedoria do homem mais do que na infinita sabedoria de Deus [2]. Vemos essa atitude nos atuais ”pregadores” que buscam conhecimento, mas não o aplicam no propósito de ganhar almas ou de edificar a igreja. Seu desejo é unicamente serem promovidos e reconhecidos como sábios. Esquecem-se do Deus que os chamou e capacitou, (se é que Deus os chamou) no esforço de receberem glória dos homens e para isso anunciam um evangelho enfraquecido pelos apelos do mundo. Não falam mais em santificação, salvação, soberania de Deus, arrependimento, renúncia e tudo mais que concerne ao verdadeiro evangelho de Cristo. Na defesa do evangelho genuíno no trecho de 1 Co 2.1-8 Paulo afirma que:

- Não utilizou-se desnecessariamente de palavras sublimes (v 1);
- Sua vontade era de anunciar-lhes sempre que Cristo foi um dia crucificado (v 2);
- Era fraco, temia e tremia diante do Senhor (v 3);.
- Não era um mero incentivador e seu ministério foi confirmado pela ação do Espírito Santo (v 4) e isso para que eles não se apoiassem em sua sabedoria, mas no poder de Deus (v 5);
- Suas palavras eram provenientes de Deus, revelada a todos eles e oculta aos ouvidos do mundo (vv 6-8).


Depois de todas essas declarações Paulo então verbera o famoso versículo como ápice do seu discurso que se estende até o final do capítulo onde outro rumo é tomado no seu tratado, mas sempre seguindo a mesma regra de simplicidade ao falar, o que é uma das características mais lindas da mensagem da cruz. Ora, de que Paulo estava falando? Da verdade do Evangelho que consiste em que Cristo morreu, ressuscitou, foi assunto aos céus, um dia vai voltar, batiza no Espírito Santo, concede dons do seu Espírito segundo a sua infinita graça, enfim, Ele nos perdoa de nossos pecados e está trabalhando em nossas vidas agora mesmo. São essas as verdades que os nossos olhos não viram, nossos ouvidos não ouviram, e não subiram aos nossos corações até que Cristo no-las revelou. O homem jamais desejará a salvação até que o próprio Deus o chame e esse decida-se a arrepender-se de verdade. O mundo não conhece essa verdade e esse é o verdadeiro evangelho. Alguém poderá replicar: "Disso eu já sei e não preciso que você repita!" e eu diria a esta pessoa: "Enquanto a mensagem da cruz parecer monótona ao homem, este ainda não a experimentou, pois o nosso coração arde ao ouvirmos a veracidade da mensagem da cruz!".

Bibliografia:

[1] Ciro Sanches Zibordi. O que são as “obras maiores” de João 14.12. Disponível em http://cirozibordi.blogspot.com/2009/02/o-que-sao-as-obras-maiores-de-joao-1412.html. Acesso em 29 de maio de 2009.
[2] Lições Bíblicas. 1 Coríntios, Os problemas da Igreja e suas soluções. 2° Trimestre de 2009. Lição 3. CPAD.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Recado de um pecador à igreja dos “adoradores”


Amados, a Paz do Senhor Jesus! Mais uma vez escrevo e desta vez quero trazer à tona a carta de um certo indivíduo que não quis se identificar e que pediu para ser chamado pelo cognome Pecador, disse ele que esse é o nome mais comum quando é citado pelos crentes que ele conhece e disse também que não entendeu ainda o porquê! Sua carta foi endereçada à igreja dos adoradores, pois ele disse que são os que mais se encaixam no perfil dos que devem receber esse recado e eu, por motivo de conveniência, inseri aspas sempre que a palavra "adoradores" foi utilizada no texto para ressaltar que ser adorador não é ser o que esses “crentes ” têm sido. Utilizei-me também de alguns versículos que servem para explicar a atitude desse indivíduo ante ao mal exemplo dado pelos “adoradores” como também seu estado de completa falta de discernimento acerca do que tem causado toda essa confuzão na sua cabeça, mas vamos ao coneúdo da carta.

“Saudações,

Amigos, dirijo-me à igreja dos “adoradores”, pois são os que me têm chamado a atenção nos cultos que tenho observado [1]. Tenho visto muita irreverência parecendo-me que vocês são um povo muito alegre, porém não entendo o porquê já que , como vocês mesmos dizem, “o mundo jaz no maligno”. Sei que todo mundo tem o direito de ser alegre mas ao meu ver não há em vocês a preocupação quanto ao destino de minha alma [2]. Lembro-me de ouvir de muitos de vocês que Jesus morreu pelos meus pecados e que o seu desejo é que eu o ame sobre todas as coisas servindo-o de todo o meu coração. Isso nunca fez muito sentido pra mim e percebo que o discurso de vocês mudou e nem me incomodo de ouvi-los, pois não lhes ouço mais falar que tenho que me arrepender de meus pecados para receber a salvação. Me sinto muito motivado ao ouvir suas pregações que falam sobre vitória financeira e quebra de maldição hereditária e tenho até pensado em abir meu próprio negócio! Considero que agora o discurso de vocês está muito atraente e vai impactar muitas vidas, acho que é por isso que os músicos cristãos estão tendo espaço nas rádios populares, quem diria isso ouvindo aquelas músicas ultrapassadas e com mensagens moralistas que vocês gostavam de ouvir? Sempre achei o discurso de vocês muito chato e sem sentido[3]. Por que falar sobre inferno, perdição eterna e coisas do tipo? Um discurso sobre vitória pra mim é muito mais chamativo do que aqueles velhos temas sobre o dever de carregar a sua cruz e de amar nossos inimigos e orar por eles, isso pra mim é loucura[4]! Não vejo mais em vocês aquela preocupação em se vestir de modo decoroso. Vocês se vestem como qualquer um de nós e não estão preocupados se vão despertar certa sensualidade, isso me faz ver que vocês estão evoluindo e não estão ficando para traz como se estivessem perdidos no tempo. Chega desse negócio de valorizar os ”bons costumes”, bons costumes são sinônimo de cafonice, isso sim! Olha, vocês estão de parabéns! As músicas que vocês ouvem, nem parecem com aquelas músicas tristes que vocês chamavam de hinos. Vocês estão usando novos ritmos que mechem com o meu corpo e não trazem reflexões sem sentido e mesmo que tragam eu nem paro pra ouvir, pois o bom mesmo é balançar o esqueleto[5]! Porém uma coisa é certa, não penso em me converter à sua religião porque não me imagino participando de uma igreja onde é considerado bom ser chamado de doido ou louco, onde não se valoriza a erudição, onde as pessoas são esquisofrênicas e não se interessam em realizar uma reunião organizada, decente. Eu não acho que Deus seja surdo e não concordo com a gritaria sem sentido de vocês. Vejo vocês falarem umas coisas sem sentido que acho que nem vocês mesmos entendem, acho que vocês são loucos mesmo[6]! Tem alguns de vocês que pulam, rodopiam, se arrastam pelo chão, tremem e dançam afirmando que é o Espírito Santo de Deus, isso pra mim é um ultraje, vocês não têm bom senso? Como eu poderia ser membro de uma igreja assim? Olha, vocês mudaram em quase tudo e eu em algum tempo até pensei em me converter, mas vocês não são mais aquele povo diferente. Eu não concordava com muitos pontos que vocês defendiam, mas eu sentia uma coisa boa quando vocês falavam, ma dava vontade de chorar e eu não entendo até hoje o porquê[7]. Hoje eu ouço os seus argumentos e concordo com muitos pontos, mas não é a mesma coisa. Finalizando, quero externar o meu sentimento de falta dentro de mim e que a pregação de vocês não conseguiu preencher. Vou continuar defendendo meus pontos de vista que eu aprendi com meus pais e através da mídia. Acho que sou uma pessoa boa e não mereço o inferno. Tenho me esforçado pra ser uma pessoa de bem e tenho minha religião que recebi de minha família e continuarei buscando preencher esse vazio na minha existência. Acho que um dia vou para o Céu porque tenho me esforçado para isso[8][9].

Atenciosamente,

Pecador.”

Referência Bíblicas:

[1] “Portanto nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos está proposta,” (Hb 12.1).

[2] “E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará.” (Mt 24.12).

[3] “Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências;” (2 Tm 4.3).

[4] “Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.” (1 Co 2. 14).

[5] “Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra;” (Cl 3.2).

[6] “Se, pois, toda a igreja se congregar num lugar, e todos falarem em línguas, e entrarem indoutos ou infiéis, não dirão porventura que estais loucos?” (1 Co 14.23).

[7] “Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração.” (Hb 4.12).

[8] “Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus.” (2 Co 4.4).

[9] “Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo,” (Tt 3.5).

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Você Pergunta, A Bíblia Responde!

Como receber o dom de “Fazer as pessoas caírem”???
Caros leitores, depois de um bom tempo sem postar e muito desejoso de fazê-lo, eu decidi criar um quadro para o meu blogue chamado: Você Pergunta, A Bíblia Responde! Tomei essa decisão por receber algumas perguntas interessantes através do Orkut, msn, e-mail e até mesmo durante as aulas de escola bíblica dominical que com muito prazer tenho ministrado na sala de jovens da Assembléia de Deus Templo Central no Bairro do Itapery, Fortaleza/ CE.

Sem muitos arrodeios, quero responder uma pergunta feita por um jovem que se intitula Patrick Todd. Recebi essa pergunta pelo Orkut:

"ola sou cristao tbm e gostaraia d informaçoes...eu era satanista ocultista bruxo e estudavabudismo,agoeraestou em deus graçasao msm mais queria saber ocmo eu consigo o maravilhoso dom d fazeraspessoascairem...nunca falei em linguas nem cai nunca me"manifestei emcristo " acho q esse n eh o meu chamado sabe? eu sou mais d observardo q memostrar glorificando alto eu glorifico a deus internamente eu gosto q so ele escute n os demais poderia me explicar sobre? obrigado fik comd eus" (sic).

Amado jovem Patrick, A Paz do Senhor Jesus!

Sua pergunta me chamou a atenção porque vejo que você é um novo convertido que parece ter muita vontade de experimentar uma comunhão com Espírito Santo e isso é bom mesmo quando não temos ideia sobre o que na verdade nós experimentaremos por falta de conhecimento bíblico. Você parece ser alguém que gosta de observar, mas percebo que falta em você um pouco mais de discernimento para saber o que é e o que não é ação do Espírito Santo.

Vamos por partes:

Primeiro, você quer saber como conseguir um dom que você intitula de “fazer as pessoas caírem”. Respondo dizendo que todo e qualquer dom que nós busquemos deve estar entre a lista dos que a própria Bíblia nos fornece (1 Co 12.8-10) e devemos entender também que não podemos ultrapassar o que está escrito (1 Co 4.6). Sei de sua empolgação para buscar o “maravilhoso dom de fazer as pessoas caírem”, mas ele na verdade não é um dom do Espírito, pois não se encontra na Bíblia, não foi dado aos apóstolos e nem mesmo Jesus o utilizou. Não vemos na bíblia o cair como uma coisa boa, exemplo, na noite em que Jesus foi traído ele simplesmente disse quem era e os oficiais caíram por terra, mas não porque estivessem cheios do Espírito Santo (Jo 18.4-6). Vemos alguns profetas caírem ao experimentar uma manifestação da glória de Deus muito profunda e também por jejuarem por muitos dias antes de terem tais experiências e vemos também o próprio Deus dizer: “Filho do homem, põe-te em pé, e falarei contigo” (Ez 2.1). Isso já faz com que haja um enorme abismo entre as experiências dos profetas e até mesmo do apóstolo João e o que vemos hoje em dia nos cultos pseudo-pentecostais que são uma demonstração de imensa vontade de experimentar algo sobrenatural, mas sem entendimento sobre o que significa ser usado por Deus com seus maravilhosos dons ou até mesmo de influência de demônios (não podemos nos fazer de ingênuos).

Depois, você diz que esse não é o seu chamado e que você nunca se “manifestou em Cristo”. Se você estiver falando de “derrubar as pessoas” então eu dou graças a Deus por isso, mas se estiver falando de experimentar o batismo no Espírito Santo e os dons que ele nos dá então eu te digo que você foi chamado por Deus para recebê-los (At 2.39) e você só deve fazer duas coisas pelo menos para receber essas dádivas, que são: crer e buscar. Crer é fundamental e buscar é imprescindível para que experimentemos o agir de Deus, mas como buscar? Orando, jejuando, lendo a Palavra de Deus, santificando-se e esperando Jesus voltar. Não há fórmula, pois o tempo é de Deus e ele nos usa como quer e não segundo a nossa vontade (1 Co12.7).

Você pode estar confuso nesse momento, mas não desanime, pois crescer em Cristo às vezes é mudar nosso modo de pensar, isso quando o que nós pensamos não é o que a Bíblia quis dizer. Ore a Deus e continue observando porque você verá muitas manifestações anti-bíblicas, mas também verá muitas manifestações dos dons do Espírito Santo se estiver frequentado uma igreja que guarda os verdadeiros valores bíblicos e cristãos.

A Paz do Senhor Jesus e até o próximo Você Pergunta, A Bíblia Responde!

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Que pode fazer o justo?

“Na verdade, que já os fundamentos se transtornam; que pode fazer o justo?” (Sl 11.3)

Vivemos um tempo como nunca antes houve. A expressão “tempos modernos” já se tornou ultrapassada, coisa do século passado. Hoje o mundo é diferente, pois uma nova consciência contagia a humanidade. Ouve-se falar em espiritualidade de forma natural. Até parece que os ateus estão entrando em extinção, pois a onda agora é ser religioso e não importa qual seja, segundo os preceitos dessa “nova era” o mudaram e o perfil dos religiosos está cada vez mais diferente daquele modelo de religiosidade de algumas décadas atrás. Não é tão difícil encontrar alguém cantarolando o refrão: “... Eu sou de Jesus! Eu sou de Jesus!...”, porém os sermões “evoluíram”, entenda isso como ironia, e não se fala mais em “verdade”. Os pregadores de hoje esbravejam com todo orgulho: “Eu não tenho certeza alguma a não ser da morte!” e parece que a, multidão gosta desta onda de incertezas que já se propaga por toda a mídia. As igrejas também entraram na moda e estão globalizadas, não se sabe mais o que é ser tradicional ou pentecostal e, usando um pouco mais de exagero, não se sabe mais a diferença entre católico e evangélico, pois os evangélicos, ou pelo menos uma grande parcela, apesar de não se prostrarem diante de uma imagem, muitas vezes se prostram diante de homens e demonstram a mesma idolatria dos católicos romanos. As religiões estão mescladas umas das outras e tudo isso aponta para que no futuro alguém defenda uma única religião mundial. Quem conhece a Bíblia sabe do que estou falando. Sabe, alguém pode estar empolgado com tudo isso, inclusive muitos “cristãos”, mas eu gostaria de expor algumas observações que considero imprescindíveis sobre este assunto, no entanto, estas palavras não são minhas, não quero agir como quem reinventou a roda, estas palavras são de Jesus e têm sido ditas sempre que o Espírito Santo incomoda alguém a dizer o que ninguém quer ouvir!


Quando lemos o salmo de número 11, vemos que Davi encontrava-se preocupado, pois os ímpios estavam a lhe perseguir tentando tirar-lhe a vida. Num momento de desespero de desespero ele exclama: “Na verdade, que já os fundamentos se transtornam; que pode fazer o justo?” (Sl 11.3). Continuando a leitura do salmo vemos agora que Davi fala sobre a onisciência de Deus, Davi sabia que Ele está observando tudo e no momento certo recompensará a cada um, pois “... O Senhor é justo e ama a justiça... ”(Sl 11.7). Hoje não é diferente, só mudou mesmo o tipo de impiedade, mas não se iluda “... toda iniquidade é pecado...” (1 Jo 5.17).

Hoje não se fala com simpatia sobre pena de morte, mas há quem defenda o aborto e critique a mesma. Há quem critique o aborto depois de certa idade do embrião, defendendo assim o assassinato de embriões com menor tempo de vida, que contradição! É o mesmo que afirmar que um senhor de 90 anos tem maior direito de viver do que um menino de 9 anos de idade. Alguém diria: “o que há de especial em um embrião como uma semana de existência?!”. Eu lhe digo: vida, herança genética dos pais (o que por si só já prova que um embrião é um ser humano como qualquer outro). O que mais preciso dizer para defender a vida de seres humanos indefesos e já sentenciados à morte? Afinal, esses são argumentos científicos e não religiosos! Há quem defenda o divórcio por qualquer motivo, Saiba que há motivos bíblicos para o divórcio, porém são mínimos e como cristãos que somos devemos observar a Palavra de Deus acima de qualquer argumento (Mt 19.9).


Há quem defenda o homossexualismo até mesmo em “sintonia” com o Evangelho, porém a Palavra de Deus é clara o bastante para declararmos sem medo do que possa fazer o homem (Mt 12.4,5) que não se pode ser cristão e homossexual ao mesmo tempo (Rm 1.27,28). Se você está seguindo esta onda deixe-a enquanto é tempo! Jesus tem poder para libertar-nos de qualquer que seja o pecado (Jo 8.32,36; 1 Jo 1.7)!


Enfim, há quem defenda todo tipo de pecado e ao mesmo tempo o seu corrompido e falso evangelho (Gl 1.6-12). Não se pode servir a dois senhores. Temos que escolher ou Deus ou o mundo, ou a santificação ou o pecado, ou o céu ou o inferno! Se os fundamentos se transtornam o que pode fazer o justo? Continuar a ser justo e justificado por Cristo, pois é Ele que nos ama de verdade e sabe o que é melhor para nós.


“Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor. Porque assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos.” (Is 55.8,9).


Por Clébio Lima de Freitas.


sábado, 31 de janeiro de 2009

Nossa vitória está em Cristo!

“Mas em todas essas coisas somos mais do que vencedores, em Cristo que nos amou” (Rm 8.37)

Hoje em dia se fala muito em vitória no meio evangélico. Existem os cultos da vitória, os hinos falam de vitória, temos “Bíblias de estudo” sobre vitória financeira, temos irmãos em Cristo que frequentam a igreja em busca apenas de vitória, as nossas mensagens falam de vitória, tudo gira em torno, infelizmente, da vitória! Sei que alguém vai dizer: “Infelizmente por que?”. Vou dizer porque. Esse não é o Evangelho de Jesus Cristo! Um dos grandes erros que temos cometido é o de valorizarmos certas coisas que nos favorecem e desprezamos as mais importantes no que tange às verdades do Evangelho. Crente tem vitória? Tem sim, e muito mais, pois somos mais do que vencedores, porém o Evangelho, como já disse antes, não se resume em vitória, pelos menos não no tipo de vitória que muitos estão buscando em Cristo. Se você tem sido influenciado pela “turma da vitória” e tem deixado de lado a completude do Evangelho, eu quero lhe mostrar algumas verdades sobre o que nos faz ser mais do que vencedores! Você verá que nossa vitória é diferente da que é pregada pelos massageadores de ego que pautam sua pregação no homem e não em Deus.

1 – Em Cristo nós vencemos o pecado:

“Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito. Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte.” (Rm 8.1,2).

Já vi muitos pregadores afirmarem sem pensar: “Eu sou pecador, pois todo homem peca”, ou “Nós somos pecadores remidos” e muitos, para provarem essa afirmação usam dois textos pelo menos que são 1 João 1.8-10 e Rm 7.7ss. Eis aí um grande perigo, ler determinado trecho das Escrituras e não complementar com o que se segue no capítulo seguinte. O texto de 1 João 1.8-10 é bastante claro, todos os homens cometem pecado e isso inclui os salvos em Cristo, já o trecho de Romanos sofre maior distorção, pois é complementado pelo capítulo 8 onde Paulo conclui o seu raciocínio depois de confessar: “Porque não faço o bem que quero, mas o mal que quero, esse faço” (Rm 7.19), mas veja o que ele diz em Rm 8.1,2. O que concluímos com isso? Que Paulo no capítulo 7 de Romanos falava da natureza pecaminosa que opera em nós e que limita contra o Espírito. Porém, como ele mesmo enfatizou, Cristo, pelo seu espírito, nos livrou da lei do pecado e hoje somos livres! Concluindo, não somos pecadores, e mais, todos nós, servos do Senhor, vencemos o pecado em Cristo.

2 – Em Cristo nós vencemos a morte:

“Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor.” (Rm 6.23).

Da mesma maneira que lei do Espírito, em Cristo, nos livrou da lei do pecado, ela também nos livrou da morte (Rm 8.2), isso significa que a morte já não tem poder sobre nós (1 Co 15.55). A morte na Bíblia tem dois sentidos, existe a morte física e a espiritual, além, é claro, da segunda morte na qual perecerão todos os que não se salvarem em Cristo (Ap 2.11; 20.14). Quando o homem pecou veio sobre a humanidade essas duas mortes, primeiro e de imediato a morte espiritual, pois o homem perdeu sua intimidade com o Criador que ele possuía antes do pecado (Rm 5.12), depois com o passar dos anos veio a velhice, as doenças e a morte física, tudo em consequência do pecado. Quando em Cristo veio ao mundo ele trouxe consigo a esperança do homem concernente à vida, tanto espiritual quanto física, pois ele garante vida com abundância (Jo 10.10), isso fala de vida eterna, tanto espiritual quanto física, pois ele trouxe de volta à presença de Deus (1 Tm 2.5) e nos ressuscitará um dia para que onde Ele estiver estejamos nós também (Jo 14.1-4). Portanto, nós em Cristo vencemos a morte.

3 – Em Cristo nós vencemos o mundo:

“Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé. Quem é que vence o mundo, senão aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus?” (1 Jo 5.4,5)

A palavra “mundo” na Bíblia tem três significados, pelo menos. A natureza (Sl 19.1-4), a humanidade (Jo 17.21), e os maus costumes dos ímpios (1 Jo 2.15-17). Quando a Palavra de Deus diz que nós vencemos o mundo, ela está falando dos péssimos costumes que a humanidade adota, logo, sabemos que aquele que nasceu de novo, que é nova criatura (2 Co 5.17), não vive em mais em função dos costumes desse mundo, mas sua vida é diferente (Mt 5.13), nós, pelo poder do Evangelho, fomos chamados para purificar o mundo de sua imundície e conservá-lo com o máximo possível de verdade até que Cristo volte para nos levar dessa aflição, assim como o sal purifica os alimentos e os conserva. Amado pastor, não deixe que o mundo invada seu rebanho, de forma que o poder do espírito seja apagado do vosso meio (1 Ts 5.19). Jesus te deu um cajado, use-o com amor e sua igreja será levantada como sal no seu bairro, cidade, estado, e assim por diante. Pelo poder do espírito somos vencedores, pois vencemos o mundo!

Conclusão:

Percebeu como não falei de vitória financeira mesmo depois de mostrar tantos versículos bíblicos? A Bíblia fala de vitória, mas não dessa vitória tão pregoada nas TVs. Sabe de uma coisa? Deus quer que nós preguemos mais sobre a malignidade do pecado e do mundo e sobre a vinda de Jesus que está próxima, além de muitas outras verdades que estamos esquecendo de pregar. Que nós venhamos a falar de Cristo com toda a sinceridade e humildade e o poder do Espírito nos impulsionará mais e mais para sermos testemunhas do Senhor (At 1.8).

“Porque nós não somos, como muitos, falsificadores da palavra de Deus, antes [falamos] de Cristo com sinceridade, como de Deus na presença de Deus.” (1 Co 2.17).

Por Clébio Lima de Freitas.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Como vencer as tentações:

Analisando o público que acessa esse blog, posso dizer com certeza que grande parcela do mesmo é formada por jovens como eu. Isso implica em uma responsabilidade muito maior em escrever, pois a maioria dos jovens ainda não tem uma opinião última para muitos assuntos complicados concernentes às Escrituras. Pensando nisso resolvi falar de um assunto mais trivial e que certamente interessará a muitos jovens, “Como vencer as tentações”!

Introdução:

Quando se fala em tentação deve ficar bem claro que só é tentado quem tem compromisso a não fazer algo por alguma razão. No nosso caso, somos tentados a pecar e nos esforçamos para não fazê-lo, pois sabemos que o pecado é rebelião contra o nosso Deus e certamente seremos separados de sua comunhão se nos entregarmos a ele deliberadamente (Is 59.1,2). A tentação pode ser proveniente tanto de nós mesmos (Tg 1.13-15) como do Diabo (Lc 22.31) e não sobrevém a nós acima do que possamos suportar (1 Co 10.13), neste versículo vemos também que Deus não nos pode tentar, porém ele pode permitir tal coisa, mas ao mesmo tempo nos dá o escape, pois ele conhece nossa estrutura e lembra que somos pó (Sl 103.14). Bom, agora sabemos o que é tentação, quem nos tenta e porque somos tentados, mas fica uma pergunta: “Como vencer as tentações?!”. A Bíblia, sendo um livro perfeito no que diz respeito ao conhecimento necessário à nossa salvação, nos revela como podemos realizar essa façanha.

1 – Tendo compromisso com Deus :

“E aconteceu que, falando ela cada dia a José, e não lhe dando ele ouvidos, para deitar-se com ela, e estar com ela, Sucedeu num certo dia que ele veio à casa para fazer seu serviço; e nenhum dos da casa estava ali; E ela lhe pegou pela sua roupa, dizendo: Deita-te comigo. E ele deixou a sua roupa na mão dela, e fugiu, e saiu para fora.” (Gn 39.10-12).

Neste trecho das Escrituras vemos o compromisso de um jovem com Deus, seu nome era José, Filho de Jacó. Ao ser tentado a deitar-se com a mulher de seu senhor ele fugiu, isso porque tinha compromisso, não com seus desejos íntimos e carnais, mas com o seu Deus que é santo e quer que sejamos santos como ele é (1 Pe 1.15,16).Que nós venhamos a fugir do pecado quando ele bater a nossa porta com seus apelos, muitas vezes irresistíveis. Não nos esqueçamos que com a tentação virá também o escape (1 Co 10.13)! Outros versículos que nos ensinam a fugir do pecado são estes: 1 Co 6.18; 10.14; 1 Tm 6.11.

2 – Resistindo o Diabo:

“Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.” (Tg 4.7).

Se por um lado, como já disse, somos tentados por nossa próprias paixões, outro agente é Satanás, porém, se a Bíblia nos adverte a fugirmos do pecado, por outro lado, ela nos manda resistirmos ao Diabo! Para isso precisaremos conhecer a Palavra de Deus que nos ajudará a resití-lo (Mt 4.4,7,10), nestes versículos vemos que Jesus, no deserto, venceu a tentação dizendo: “Está escrito!”.

3 – Vigiando e orando:

“Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca.” (Mt 26.41).

Não há outro meio de vencê-lo, se no s falta forças, oremos, cantemos ao Senhor, façamos a sua obra e meditemos na sua Palavra, pois fazendo assim estaremos ocupando a nossa vida com aquilo que edifica (Gl 3.2; Fp 4.8), muitas vezes caímos no engodo de Satanás porque ocupamos a nossa mente com aquilo que não edifica, porém, é orando e vigiando que estaremos alerta para não cairmos nas ciladas preparadas para nós.

4 – Andando no Espírito:

“Digo, porém: Andai em Espírito, e não cumprireis a concupiscência da carne.” (Gl 5.16).

O Espírito Santo de Deus tem um papel importantíssimo no nosso viver diário. Ele habita em nosso corpo, o que nos faz entender que ele não se importa somente com o nosso coração, no sentido bíblico da palavra, mas com a totalidade do nosso ser, espírito, alma e corpo (1 Ts 5.23). O Espírito Santo nos transmite a sua santidade no sentido prático, essa santificação ocorre em nós paulatinamente e nos leva dia-a-diaem direção à santidade de Cristo que um dia nós alcançaremos (1 Ts 3.2), por isso andemos na direção do Espírito e ele nos capacitará a vencermos as tentações!

Conclusão:

Quero finalizar com um trecho muito edificante das escrituras: “Assim, sabe o Senhor livrar da tentação os piedosos” (2 Pe 2.9). Jesus nos promete livrar-nos do dia da tentação que há de vir para tentar os que habitam na terra (Ap 3.10), portanto, se está difícil resistir a tudo isso, tenhamos esperança em Deus que um dianos levará para estarmos para sempre com Ele e este corpo corruptível já terá sido mudado num corpo incorruptível de glória no céu onde as aflições terão seu fim, se sofremos por Cristo ele nos recompensará (1 Pe 4.12-19)!
Por Clébio Lima de Freitas.

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